sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eu múltipla

  

                              
                                                            imagem do blog quartinho da dany


Meu Deus socoroo!!! preciso de algumas horas a mais, de um espaço maior e de outro porta-retrato(????) sim porquê dentro de mim se multiplicam várias pessoas. Com a mesma personalidade sim, mas com atribuições e competências diversas. Aí quando se juntam dá pane em tudo quanto é lugar, principalmente aqui dentro. Querem um exemplo? Quando a mãe encontra com a amiga? quase  saem no tapa porquê a razão da mãe quer as filhas de um jeito e a amiga só quer que as filhas curtam a vida e continuem felizes. Quando a empresária encontra a esbanjadora? Nossa é impossível ter o equilíbrio. Uma quer controlar os gastos e a outra só que viver a vida adoidada. Quando a dona de casa encontra a dondoca? é horrível, porquê uma quer a faxina, a organização e a outra só quer ficar ao telefone, ir às compras e se emperequetar. Pior é quando a esposa encontra a amante. A esposa quer falar dos assuntos do dia, das contas, dos planos. É quando sorrateiramente vem a amante e tira tudo do lugar. E aí ama, e beija, e sonha e...vive. No fim do dia, quando deito, todas elas do seu modo, se aquietam e agradecem por ter alguém para dar-lhes vida  e assim  dar o gás que eu preciso para seguir em frente...

                                                                                             Rogéria Torres

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

 Gente hoje quero falar do  escritor Caio Fernando Abreu que apesar de não estar mais entre nós, permanece imortal com sua obra maravilhosa, de textos profundo, um  "escritor da paixão" como bem definiu Lygia Fagundes Telles.
  Caio Fernando Abreu nasceu no Rio grande do Sul em 1948. Cursou letras e arte dramática no Universidade Federal do RS. Publicou livros e escreveu para diversos jornais e Revistas. Na época da ditadura foi perseguido pelo DOPS, fato que o fez  exilar-se na Europa por um grande período. Ao retornar ao Brasil descobre ser portador do vírus HIV. Morre em 1996 deixando para todos nós um acervo maravilhoso amplamente divulgado nas redes sociais. Destaco um trecho que descreve com muita veracidade a personalidade de nós mulheres, donas e senhoras de  várias  personagens que entram em cena diariamente ou se escondem atrás da cortina do nosso palco:

 "Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Teresa de Calcutá, um dia de merda." (Caio Fernando Abreu)



                                               Imagem do Blog Coisas de Teatro



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A dor da perda

  Hoje faz exatamente 31 dias que minha mãezinha se foi. Minha alma (que anda despedaçada) se alimenta das palavras que leio, que escrevo e de sons que ouço. A melhor forma de aliviar o sofrimento do coração e da mente é dando-lhes poesia. Não somente a poesia das letras, mas a poesia que vem de outras fontes. Por exemplo a poesia que vem de um abraço amigo, de um sorriso sincero ou mesmo do silêncio que te permite pensar e pensar e pensar... Hoje minha alma se alimenta da poesia que vem da letra da música da cantora Maria Gadú. É linda e profunda. Ela escreveu para sua vovó Cila, mas eu peço licença para trocá-la por Celi. Minha eterna Deusa que hoje é guardada pelo nosso Pai do céu...